domingo, 1 de agosto de 2021

Quem é a nova personagem de Leitores & escritores: interações? Edna Domenica Merola

Nossa personagem tem 32 anos e 4 meses, é universitária, aprecia a literatura brasileira moderna - Machado de Assis - e contemporânea Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Jorge Amado, Conceição Evaristo, Luís Fernando Veríssimo; e os compositores brasileiros, Cartola, Caetano Veloso, Chico Buarque de Holanda, Edu Lobo, Chico César, Belchior, Vinícius de Moraes, Toquinho, Adriana Calcanhoto.


Indica para leitura:

A revolução pela palavra, Dagoberto Carvalho Jr.
Olhos d’Água, Conceição Evaristo
O feitiço da ilha do pavão , João Ubaldo Ribeiro 
O último cabalista de Lisboa, Richard Zimler,
O Homem Invisível,  H. G. Wells, 
 A mulher na Janela, A. J. Finn, 
O Pequeno Príncipe, Exupéry,
A hora da estrela, Clarice Lispector,
Fahrenheit 451, Ray Bradbury.
Razão e sensibilidade, Jane Austen
O Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, Ransom Riggs
O voo da guará vermelha. Maria Valéria Rezende

Essa personagem foi inspirada nas fichas de inscrições do curso Leitores & Escritores: interações a iniciar em 03/08/2021, é aguardada  pelos professores voluntários do curso - Alberto Gonçalves, Antonio Gil Neto, Cassiano Santos, Clara Amélia de Oliveira, Edna Domenica Merola, Gilberto Motta, Maria Bernadete Viana da Silva, Miriam dos Santos, Yara Hornk e pela bibliotecária do CIC Esni Soares. 

Sobre os professores voluntários: 

Alberto Gonçalves é licenciado em Letras - Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa (1996) e mestre em Linguística (2000), ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. Foi professor de inglês em instituições como o Programa de Línguas da Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL (2000-2) e o Centro de Línguas Estrangeiras-CELE do Instituto Estadual de Educação (2000-5). Atuou como professor substituto no Departamento de Língua e Literatura Vernáculas-LLV da UFSC lecionando disciplinas de Produção Textual, Estudos Gramaticais e Semântica para o curso de Letras e outros cursos (2002-4). Participou como pesquisador no Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística-IPOL (2008-9) e como coordenador de seu Setor de Comunicação, sendo responsável pela página eletrônica e sua página no Facebook (2014-6). Atuou como tutor a distância da disciplina Estudos Gramaticais no curso de Letras Português modalidade a distância oferecido pela UFSC (2011) e das disciplinas da área de Linguagem do curso de Pedagogia modalidade a distância da Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC (2011-4). Participou como pesquisador - área de história da música popular - no Laboratório de Imagem e Som (LIS), do curso de História da UDESC (2005-16). É coautor dos livros: Estudos sobre a Música Popular: aproximações de escuta (UDESC, 2017); Do Maxixe ao samba canção (UDESC, 2017)

Antonio Gil Neto nasceu em Taiaçu, cidadezinha do interior paulista, em 1950.  Graduou-se em Pedagogia e Letras. Ainda jovem, mudou-se para São Paulo, onde vive e construiu sua carreira profissional na área da Educação.

Atuou, paralelamente, em projetos de formação de educadores e em publicações didáticas vinculadas ao ensino de língua. Autor de livros de literatura juvenil: “A flor da pele” e “Cartas Marcadas”, (Ed. Cortez/SP) e também organizador e autor de “A memória brinca: ciranda de histórias do ensino municipal paulistano”, (Imprensa Oficial/SP).

No primeiro livro que escreveu – “Brado Retumbante”, (Ed. Olho d’Água/SP) – teve a graça de receber na contracapa generosas palavras de Paulo Freire. Lembra-se bem do dia em que, então secretário da educação, o mestre maior visitara a escola onde era diretor. Teve a estupenda surpresa e o incontido júbilo quando anunciaram um senhor que aguardava ser atendido. Ele que merecia um tapete de flores e todas as portas e corações abertos a ele, permanecia sentadinho na sala de espera!

Aposentado, dedica-se a viajar pelo mundo afora e ao imprescindível das leituras. Dentre elas, Adélia Prado, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Manoel de Barros. E também a (re)escrever poemas e contos com renovada alegria!

 Cassiano Silveira

Nascido em Floripa/SC (1980) e atualmente morador da vizinha cidade de Palhoça, formou-se historiador e atuou na área da arqueologia por mais de 10 anos. Interessou-se por livros e ilustrações desde tenra idade, tendo lido inúmeros romances e escrito umas tantas poesias quando adolescente. As poesias foram destruídas em um arroubo passional dos tempos de recém-casado (Declara-se: –Amo-te cada dia mais, Mony!), mas a influência de Mário Quintana permaneceu.  A ironia de Luiz Fernando Veríssimo também deixou marcas em sua produção textual. Entre 2016 e 2017 trouxe a público, através do Facebook, as tirinhas cômicas “Os Cabeçudos”, discutindo sobre o cotidiano de forma um tanto nonsense. Ainda em 2017 nasceu o até agora único filho, que virou de cabeça para baixo – e para muito melhor – sua vida. Publicou artigos científicos e poemas em várias revistas e coletâneas (destacam-se o artigo Os Caixões Fúnebres na Capela de Nossa Senhora das Dores: Uso e Tipologia, Revista Tempos Acadêmicos, 2012; e os poemas Cama de Mármore, Revista Poité, 2006; Velório, PerSe, 2021 e Olho-mar, PerSe, 2021). Dedica-se hoje à produção de textos (entre poesias e contos), capas e ilustrações. Desenhou as capas dos livros A Meus Queridos Netos, de Marlene Xavier Nobre (Postmix, 2017);  Coletânea de Poemas (PerSe, 2021) e desta coletânea. No forno estão vários textos infantis, que escreve como se fossem para seu filho (e serão também).

Clara Amelia de Oliveira

Engenheira Química pela UFRGS, Msc. e Dr. em Engenharia de Produção pela UFSC. Professora Universitária aposentada. Na profissão, ao publicar artigos científicos sobre a sua pedagogia desenvolvida, trabalhando 12 anos, com turmas exclusivas de repetentes, no curso de Ciências da Computação, se realizou. Na verdade, desde criança havia o sonho de ser escritora. Começou a escrever poesias aos 11 anos de idade. E nunca parou, mesmo com longos intervalos na produção poética. Publicou uma crônica selecionada em concurso, editora da UFSC, no livro dos 30 anos da UFSC. Publicou algumas poesias num dos livros de Arnaldo Giraldo- SP. Na juventude, estudou na Aliança Francesa até o nível superior que incluía disciplinas de Literatura Francesa. A literatura francesa foi importante na sua formação, especialmente os filósofos Rousseau e Voltaire. A formação escolar integral também foi fortemente influenciada pelo curso ginasial, turma experimental do Ginásio Pio XII, em Porto Alegre. Pela manhã matérias tradicionais, e na parte da tarde, artes e música. Gratidão eterna a esta oportunidade oferecida pela educação escolar pública. Na época do ginásio, houve grande impacto através da leitura do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa. Conhecer o pensamento de J.-J. Rousseau também foi altamente revelador. Morando dois anos na colômbia, Gabriel Garcia Márquez, o Gabito foi leitura constante assim como Germán Castro Caycedo. Outros autores importantes foram Conceição Evaristo, Eduardo Bueno, Elisabeth Badinter.

Edna Domenica Merola é coordenadora do curso Leitores & escritores: interações. Ingressou na Universidade de São Paulo aos 17 anos, leu Stendhal, Proust e Sartre, no original. Foi aluna de Antônio Cândido, Décio de Almeida Prado e Alfredo Bosi. Licenciou-se em Letras, lecionou Português nas redes públicas municipal e estadual de São Paulo.  Trabalhou em sala de leitura e, junto com seus alunos, entrevistou Ruth Rocha, Pedro Bandeira, Camila Cerqueira César, Stella Carr, Edson Gabriel Garcia e outros.  Suas leituras recorrentes: Alice no país das maravilhas, Macunaíma, O alienista, Estrela da Vida Inteira, Morte e Vida Severina. Nos anos de chumbo, manteve-se existencialmente graças à leitura diária da coluna na Folha de São Paulo que trouxe, em períodos diferentes: Carlos Drummond de Andrade e Lourenço Diaféria, e ainda, graças ao teatro de Ionesco, Arrabal, Sartre, Brecht, Boal, Gianfrancesco Guarnieri. Da música popular brasileira destaca: Vinícius de Moraes, Elis Regina, Maria Betânia, Gal Costa, Chico Buarque de Holanda, Milton Nascimento, Caetano Veloso. É pedagoga e exerceu as funções de coordenadora pedagógica e de supervisora de ensino. Psicóloga, psicodramatista, mestre em Educação e Comunicação. Publicou livros que mesclam textos literários e explanações sobre aspectos metodológicos de realização de oficinas de escrita criativa: Aquecendo a Produção na Sala de Aula (Nativa, 2001), De que são feitas as Histórias (Postmix, 2014); Diálogos da maturidade (Postmix, 2016); Relógio de Memórias (Postmix, 2017). Escreve poemas: Cora, Coração (Nova Letra, 2011) e contos e crônicas: A Volta do Contador de Histórias (Nova Letra, 2011); No Ano do Dragão (Postmix, 2012); As Marias de San Gennaro (Insular, 2019). É autora e mantenedora dos blogs https://aquecendoaescrita.blogspot.com

https://pandoficina.blogspot.com  https://palavradejulinhadaadelaidesoledad.blogspot.coml


Gilberto Motta nasceu e cresceu em um circo-teatro dos pais onde foi ator, músico, palhacinho e cantor mirim. Começou na rádio Piratinga de Tupã, interior de São Paulo. Cursou a Faculdade Cásper Líber/SP de jornalismo e trabalhou em rádio, jornais e TV em SP e SC. É compositor, escritor, poeta, jornalista, professor, mestre em mídia e conhecimento, consultor/palestrante e pesquisador cultural. Realiza cursos e oficinas literárias, TV, rádio, cinema e redes sociais. Documentarista audiovisual, especializado em multimídias e comunicação digital, educação e comunicação para multiplataformas. Leitor voraz de Guimarães Rosa e apaixonado por Fellini e Tim Burton no cinema. Nos últimos anos, publicou em e-book (Amazon) a novela infanto-juvenil “A Incrível Jornada da Menina Careca”, as memórias sobre os pais “Céu de vaga-lumes: lembranças e Andanças de Motinha e Nhá Fia e o Circo Imaginário”, além de integrar diversas coletâneas de contos, crônicas e poesias. Prepara atualmente o livro “Vamos Fazer uma Boa Tarde”: Mário Motta, do picadeiro circense ao picadeiro eletrônico do Jornal Nacional”, os contos “Cotidemia: saudades do Futuro” e o romance “As Mãos de Guevara”.


Maria Bernadete Viana da Silva morou de 1961 a 1973, em Ribeirão Preto, SP, onde fez seus estudos e se formou em Ciências Sociais. Morou em São Paulo, capital, de 1974 a 1985, onde casou, teve três filhos, fez especialização em História e se tornou professora efetiva da Rede Pública Estadual de SP. Mudou, em 1985, para Fernandópolis, SP, onde se aposentou, em 1999. Em abril daquele ano mudou para Florianópolis, onde os filhos cursaram a Universidade. Desde 2002 frequentou cursos de extensão da UFSC. Como voluntária, participou de Contação de histórias para crianças em escolas e de projetos sócio culturais para grupos de terceira idade. Hoje faz curso on-line sobre música popular brasileira. 


Yara Maria Moreira de Faria Hornke é psicóloga judiciária do TJ SP, aposentada, onde trabalhou por 10 anos. Tem Mestrado em Psicologia pela PUC SP. Junto ao Conselho Regional de Psicologia de SC – CRP 12 – na gestão 2013–2016, foi Conselheira Vice-presidente. Entre 2016 a 2019, participou dos trabalhos da Comissão de Direitos Humanos do Conselho, nas várias lutas contra a violência e violação de direitos contra a pessoa e segmentos em situação de vulnerabilidade social. Participou dos debates e narrativas sobre a Ditadura Civil Militar de 1964 como colaboradora da Comissão da Verdade de SC. Adquiriu o hábito da leitura por meio de uma oportuna descoberta de um ônibus biblioteca do bairro em que residia, aos 10 anos. Depois descobriu a biblioteca pública municipal, à época ainda sem censura por idade. Seus autores preferidos: Galeano, Mia Couto, Clarice Lispector, Simone de Beauvoir, Jorge Amado, Conceição Evaristo, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, os clássicos franceses, os romancistas russos, os revolucionários marxistas e socialistas. Djamila, Márcia Tilburi, Fanon, Lia Vainers. 

Miriam Santos nasceu e vive em São Paulo – Capital. Licenciada em Pedagogia com habilitação em Magistério, Supervisão e Administração Escolar, com Pós Graduação em Alfabetização e Letramento pela PUC/SP; Aperfeiçoamento/Especialização sobre Currículo e Coordenação Pedagógica - USP/SP. Foi professora e coordenadora pedagógica no Ensino Fundamental I e Ensino Médio, em instituições públicas e particulares, como Secretaria Municipal de Educação/ Escolas públicas de 1º Grau e Suplência; Ensino Particular, como Instituto Hebraico-Brasileiro Renascença/ 1º Grau, e Colégio Santa Marcelina – Magistério. Atuou como professora do Curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia da Faculdade Uni SantAnna - disciplina Linguagem e Alfabetização: Reflexões Teóricas e Alternativas Metodológicas. Participou em projetos de formação de educadores – professores e gestores escolares – na SME/DOT e Diretorias de Ensino/PMSP, SEE/CENP/SP, CENPEC, Escolas de Ensino Particular, ONGs, em São Paulo/Capital/Interior, e em Minas Gerais/Uberlândia. Foi parecerista de livro didático na Editora Saraiva; formadora de educadores na Editora Ática com livros de literatura infantil; parecerista e avaliadora do Prêmio Itaú-Unicef/CENPEC. Autora da Coleção Aprender e Criar - Língua Portuguesa - 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental I- Alfabetização, Escala Educacional/SP. Aposentada pela RME/SP como coordenadora pedagógica, dando continuidade ao trabalho com projetos de formação em serviço/assessoria pedagógica na rede pública e particular de educação, em especial na área de Alfabetização – Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental I. Tem como preferência e indicação de leitura, dentre eles, os livros de: José Saramago, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Thiago de Mello, Manoel de Barros. Em destaque, as crônicas de Luiz Fernando Veríssimo, Stanislaw Ponte Preta, Rubem Alves. Os poemas de Mario Quintana, José Paulo Paes, Vinícius de Moraes. E livros de literatura infantil de Marina Colasanti, Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Ricardo Azevedo. Escreve crônicas, poemas, contos, textos de memória, até então publicados em blogs de leitores e escritores, dentre eles: https://palavradejulinhadaadelaidesoledad.blogspot.com ;

https://www.recantodasletras.com.br  e, outros textos que vêm sendo recuperados em seu acervo pessoal, vivendo um tempo de formar uma coletânea de seus escritos, para partir para outras inscrições, e concorrência em projetos (ainda) de pequenas editoras, em geral, on-line. Um de seus escritos, um texto de memória, foi escolhido para fazer parte do e-book do Coletivo Paulo Freire, e da Coletânea da última edição do Projeto Apparere, em homenagem ao Centenário do Professor Paulo Freire, nosso grande e querido mestre.


REFERÊNCIAS


https://pandoficina.blogspot.com/2021/04/leitores-escritores-interacoes-segundo.html


https://pandoficina.blogspot.com/2021/04/leitores-escritores-terceiro-encontro.html



https://pandoficina.blogspot.com/2021/05/encontro-com-antonio-gil-neto-leitores.html


https://pandoficina.blogspot.com/2021/05/yara-maria-moreira-de-faria-hornke-com.html


https://pandoficina.blogspot.com/2021/06/alberto-goncalves-e-musica-popular.html



ADENDO I


CRONOGRAMA
03/08/2021 - Apresentação do Curso e dos participantes.
10/08/2021 - Maria Bernadete Viana da Silva. Canção Popular.
17/08/2021 - Miriam Santos. Paulo Freire.
24/08/2021 - Yara Hornke. Ditadura Militar.
31/08/2021 - Roda de textos narrativos curtos.
14/09 /2021 - Yara Hornke. A voz dos "vencidos".
21/09/2021 - Alberto Gonçalves. Chiquinha Gonzaga.
28/09/2021 - Gilberto Motta. Contar histórias: reinventar e ressignificar o texto original.
O5/10/2021 - Roda de poesia. Antonio Gil Neto.
19/10/ 2021 - Clara Amélia de Oliveira. Desconstruções do maniqueísmo: Morin, Rousseau, Nygaard e Freire.
26/10/2021 - Cassiano Santos. Machismo, autoritarismo e patriarcado.
09/11/2021 -Edna Domenica Merola. Referências literárias no texto ficcional  

16/11/2021 - Edna Domenica Merola. O blog Julinha da Adelaide Soledad.
23/11/2021 - Roda de conversa: Escrita memorialística, representações da realidade, grandes narrativas, ficção.
30/11/ 2021 - Roda de conversa: Ficção e crítica social.

2 comentários:

  1. Somos todos uns Dons Quixotes lutando contra os moinhos de ignorancia,preconceito e da falta de amor à educação.

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  2. Concordo que desencadeamos ações quixotescas... Mas já melhorou... Antigamente nossa profissão era comparada ao sacerdócio... Viva a escola laica, pública, civil, presencial, de qualidade.

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