TEMA: REFLEXÃO SOBRE O PERÍODO 1959 - 1979 NO BRASIL
Recorte cronológico: 1959, 1964, 1970
Três autoras: Maria Bernadete Viana da Silva, Marlene Xavier Nobre e Edna Domenica Merola
Três textos: 1959, ganhos e perdas; O silêncio da nossa casa; Anos de chumbo.
Maria Bernadete Viana da Silva morou de 1961 a 1973, em Ribeirão Preto, SP, onde fez seus estudos e se formou em Ciências Sociais. Morou em São Paulo, capital, de 1974 a 1985, onde casou, teve três filhos, fez especialização em História e se tornou professora efetiva da Rede Pública Estadual de SP. Mudou, em 1985, para Fernandópolis, SP, onde se aposentou, em 1999. Em abril daquele ano mudou para Florianópolis, onde os filhos cursaram a Universidade. Desde 2002 frequentou cursos de extensão da UFSC. Como voluntária, participou de Contação de Histórias para crianças em escolas e de projetos sócio culturais para grupos de terceira idade. Hoje faz curso online sobre Música Popular Brasileira. Em relação à menção do alecrim usada por Chico Buarque em Fado Tropical, comenta: "Estamos precisando de muito alecrim, arruda, espada de São Jorge para espantar e limpar caminhos da política brasileira.".
Texto selecionado para diálogo no curso de leitura do CIC Leitores & escritores: interações, em 27/04/2021
1959, ganhos e perdas
Maria Bernadete Viana da Silva
1959. Tinha eu 10 anos de idade. A mente fervilhava em busca de conhecimento. Vivia em uma pequena cidade onde quintais lotados de árvores frutíferas se assemelhavam aos jardins do Éden porque neles a inocência de ser único e livre prevalecia. As crianças viviam com as caras lambuzadas de caldo de frutas.
Morei por uns tempos na casa de minha avó materna que era uma espécie de Bombril porque sabia de mil utilidades das coisas para criar filhos e netos. Eu adorava seu método de curar febre de menino. Ela comprava uma maçã importada embrulhada em papel roxo com um cheiro maravilhoso que eu até hoje busco em vão encontrar nos supermercados. Aquela iguaria fazia parte do tratamento, juntamente com a famosa água mineral Prata.
Confesso que eu gostava de ficar doente. A eficácia do protocolo seguido por minha avó era devida ao carinho dela e ao fato de que eu me sentia especial com aqueles mimos.
Naquela época, os parentes adultos aguardavam com ansiedade a inauguração da nova capital do Brasil – Brasília – e viam com receio a corrida espacial de russos e norte americanos para conquistarem o espaço sideral que envolve a terra.
– A poética Lua seria alcançada?
Esses dois fatos históricos que se realizaram na década de 60 do século XX mudaram o Brasil e o mundo. E seus reflexos são sentidos até hoje nos anos vinte do século XXI.
A descrição de minha infância tão singela de fatos, mas recheada de amor faz um contraponto com a vida das crianças e jovens de hoje, pós conquista de espaço.
Para a História, o tempo de 60 anos não é nada. No entanto, as mudanças ocorridas nas últimas seis décadas viraram o mundo de pernas para o ar, tanto para o bem, como para o mal.
Crianças e jovens continuam com a alma leve, sonhando com um mundo povoado de super-heróis e alegrias mil.
O problema é a falta de espaço lúdico, de segurança e da natural interação que existia entre as pessoas.
Os jovens perdem a esperança de verem realizadas suas ambições pessoais, nesse admirável mundo novo porque existe a ansiedade de ser o grande influenciador que dita regras do jogo da vida numa tela fria de um celular, onde uma manada de seguidores que não almejam ter vida própria é dominada.
É tanta informação vazia de conteúdos que hoje existe o fosso que afasta as pessoas umas das outras. A velha camaradagem, o coleguismo, a formação de opinião de alegres e despreocupados grupos adolescentes que curtiam a delícia de ser o que é já não existem mais. Nada mais "é divino e maravilhoso". A internet aprisiona e vigia a todos.
A utopia de construir um país democrático e mais justo, no Brasil, já não faz mais a cabeça da maioria dos jovens da classe média.
Quanto a Brasília, prefiro não comentar seu rumo atual para não sucumbir de tristeza!
Quem sabe sairemos melhores desse isolamento forçado e iremos valorizar o olho no olho novamente.
Música mais tocada nas rádios brasileiras no ano do lançamento do Sputinik pelos russos.
https://www.youtube.com/watch?v=1RxGuKLHVnU
Marlene Xavier Nobre nasceu em Florianópolis /SC, em agosto de 1953. Diz que escrever é seu maior vício. É autora de A meus queridos netos – cartas, Postmix,2017; Lembranças e esperanças de uma Mulher, insular, 2020. Participou da coletânea de poesias do instituto de memórias, em 2019. Da Antologia poética Vivara poesia livre, Ed nacional, 2020. Das coletâneas O mundo parou, Centenário de Clarice Lispector, Natal, Reflexões de um pet, Apparere, 2020. E da Coletânea de poemas, Apparere, 2021.
Texto selecionado para diálogo no curso de leitura do CIC Leitores & escritores: interações, em 27/04/2021
O silêncio da nossa casa.
Marlene Xavier Nobre
Era 1964, tinha onze anos de idade.
Guardo na memória a triste lembrança de meu pai. Subiu o morro com os cabelos revirados e os olhos arregalados. Foi amparado por minha mãe.
De imediato, não entendi a gravidade do que vivíamos. Soube depois que meu pai fazia parte de um movimento político.
Foi numa segunda-feira. Meu pai estava no trabalho, em sua função de gráfico. A polícia militar fez um arrastão pela cidade à procura do grupo a que meu pai pertencia.
Ele não havia matado e nem roubado. Como cidadão, ele lutava pelos seus direitos. Prenderam todos os seus amigos.
Meses depois, meu pai ficou sabendo que seus companheiros haviam sido levados para a Ilha das Cobras (RJ), onde foram torturados e mortos.
Meu pai ficou dois meses preso no quarto de nossa casa. Lembro-me de que na casa de madeira na qual morávamos tinha frestas. Minha mãe, minhas irmãs e eu colocamos jornais para tapá-las.
Fui escolhida para ir, diariamente, comprar jornais na banca que ficava na Avenida Mauro Ramos, à altura do número 982. Antes que saísse de casa, meu pai recomendava que se alguém perguntasse por ele, que não respondesse. Poderia falar apenas com o dono da banca, mas em tom bem baixo, e dar notícias dele.
Todas as noites ele ouvia, no rádio, as notícias sobre o país.
Foi uma época muito tensa. Minha vida e dos irmãos ficou muito restrita. Só podíamos brincar no quintal, mas não podíamos dizer uma palavra. O silêncio imperava. Só saíamos para ir à escola.
Quando passavam aviões da FAB, meu pai ficava em pânico.
Meu pai era algoz de si mesmo. Não via o sol e nem a luz do dia. Ficou de barba e cabelo por fazer. Estava bem abatido.
Minha pobre mãe nada podia fazer além de cuidar e de se dedicar a ele, naquele momento difícil.
Sinto que ele foi forte para resistir psicologicamente e conseguir sobreviver. Sempre dizia para minha mãe que sua luta era em benefício de seus netos.
Os netos de meu pai cursaram a universidade. Isso foi uma grande abertura para a nossa família e para muitas outras de origens semelhantes à nossa.
Os bisnetos de meu pai experimentam hoje o retrocesso histórico relativo ao cerceamento de liberdades.
O bisavô deles, como eterno militante, deve estar novamente sofrendo por isso, no Além.
Edna Domenica Merola ingressou na Universidade de São Paulo aos 17 anos, leu Stendhal, Proust e Sartre, no original. Foi aluna de Antônio Cândido, Décio de Almeida Prado e Alfredo Bosi. Licenciou-se em Letras, lecionou Português nas redes públicas municipal e estadual de São Paulo. Trabalhou em sala de leitura e, junto com seus alunos, entrevistou Ruth Rocha, Pedro Bandeira, Camila Cerqueira César, Stella Carr, Edson Gabriel Garcia e outros. Suas leituras recorrentes: Alice no país das maravilhas, Macunaíma, O alienista, Estrela da Vida Inteira, Morte e Vida Severina. Nos anos de chumbo, manteve-se existencialmente graças à leitura diária da coluna na Folha de São Paulo que trouxe, em períodos diferentes: Carlos Drummond de Andrade e Lourenço Diaféria, e ainda, graças ao teatro de Ionesco, Arrabal, Sartre, Brecht, Boal, Gianfrancesco Guarnieri. Da música popular brasileira destaca: Vinícius de Moraes, Elis Regina, Maria Betânia, Gal Costa, Chico Buarque de Holanda, Milton Nascimento, Caetano Veloso. É pedagoga e exerceu as funções de coordenadora pedagógica e de supervisora de ensino. Psicóloga, psicodramatista, mestre em Educação e Comunicação. Publicou livros que mesclam textos literários e explanações sobre aspectos metodológicos de realização de oficinas de escrita criativa: Aquecendo a Produção na Sala de Aula (Nativa, 2001), De que são feitas as Histórias (Postmix, 2014); Diálogos da maturidade (Postmix, 2016); Relógio de Memórias (Postmix, 2017). Escreve poemas: Cora, Coração (Nova Letra, 2011) e contos e crônicas: A Volta do Contador de Histórias (Nova Letra, 2011); No Ano do Dragão (Postmix, 2012); As Marias de San Gennaro (Insular, 2019).
Texto selecionado para diálogo no curso de leitura do CIC Leitores & escritores: interações, em 27/04/2021
Anos de Chumbo
MEROLA, Edna Domenica. No ano do dragão. Postmix, 2012, pp 47-49.
Conversas com amigos acabam evocando memórias do tempo passado. Memórias que aprofundamos para nos tornarmos mais presentes e mais autênticos nos papéis que desempenhamos agora.
Mas cá entre nós, há
momentos que estamos a fim de curtir um papo de boteco conosco mesmos, mas sem
mesa de bar. Nesses momentos, sobriamente, opto pela fiel mesa do computador.
Quero agora evocar
lembranças do final dos anos sessenta e início dos anos setenta. Nesta época,
estudava no Ensino Médio, em escola pública. Tinha, entre outras, duas amigas.
Uma se chamava Ana Maria.
Morava na parte mais pobre do bairro. Tinha em sua sala uma linda foto do Che
Guevara.
A outra era a Lourdes.
Morava na parte mais nobre do bairro. Ela contava com orgulho que sua mãe a
levara para ver o desfile dos canhões na rua, no dia em que os militares
assumiram o poder no Brasil.
Lourdes e eu fizemos curso
preparatório ao vestibular. Já Ana Maria se preparou sozinha. Nós três entramos
na universidade pública.
Essa é uma página da minha
história de vida que costumo reler. Diz respeito à escolha do curso na primeira
vez que me inscrevi num concurso vestibular.
Era aluna de um bom curso
preparatório ao vestibular, tinha só dezessete anos. Era o segundo semestre
letivo do ano civil de 1970. O Governo resolveu mudar a configuração dos
vestibulares. Alguns cursos de bacharelado, reconhecidamente de Humanas, foram
colocados em Exatas.
Inscrevi-me direto na minha
segunda opção que continuou sendo de Humanas, mesmo após a perversa mudança.
Logo de saída, senti na cara
o peso da mão de ferro que estrangulou o sistema educacional durante aqueles
anos.
Passei no vestibular, cursei
a faculdade.
Lá ampliei meu rol de
conhecimentos de pessoas. Fiz amizades superficiais. Mesmo quando havia
simpatia recíproca, os laços não se aprofundavam, pois a época era de silêncio
e medo dos repressores espalhados pelo campus universitário.
As alunas que faziam alguma
disciplina em caráter de dependência contavam dos professores que tinham sido
afastados pelas medidas dos anos de chumbo.
Já no terceiro ano da
faculdade comecei a trabalhar na área. Fiz vários cursos depois. Mas nunca
aquele, com sabor de dezessete anos.
Então em alguns momentos
experimento uma vontade de “volver a los 17”!
Já em outros momentos,
percebo que intuitivamente agi para me preservar, afastando-me de um curso tão
visado pelo esquema da censura cultural que assolava o Brasil, à época.
Agora percebo o porquê de
levar em conta o viés social na análise das escolhas feitas sob o impacto de se
sentir uma pessoa impotente, psicologicamente, perante uma conjuntura
sociopolítica perversa.
Confesso que mantive
guardada a sete chaves, no fundo do baú, o que vou revelar agora. No início dos
anos de chumbo, [...] Defendia minhas
ideias em reuniões de família: palestras para a pequena burguesia.
Não queria casar, nem ter
filhos. Hoje sou mãe de Otávio, Ornella e Chiara. Não gostaria que eles
participassem de nenhuma revolução na qual se fizesse o uso de armas.
Ainda me conservo fiel à
antipatia pelos amigos e familiares que à época professavam o discurso da
direita. No entanto, meu filho Otávio culpa a nossa geração pela situação em
que o país se encontrava naquela época [e se encontra hoje]. Igualmente ao que eu fazia na
juventude, em relação aos mais velhos.
É... Gatinho que nasce no
forno não é biscoito!
Guardei por muito tempo
aquele sabor amargo de ter sido espoliada de tempos de um Brasil mais ameno
para mentes curiosas.
Carregava também a sensação
de que meus pares tinham caído antes que pudesse conhecê-los. E que tinha por
opções: o convívio com alienados ou o isolamento. Isso se dava porque os
repressores incutiam o desprezo comezinho aos intelectuais idealistas que se
dedicavam aos serviços públicos mal remunerados tais como os prestados em saúde
e em educação.
Valores burgueses eram
responsáveis pela baixa autoestima de certos intelectuais. À época, os
idealistas lotavam os consultórios dos psicólogos!
Hoje, de um patamar quase septuagenário, posso contemplar as memórias evocadas desse tempo passado. Posso compartilhar minhas lembranças, em testemunho, com aqueles que terão de construir o futuro.
Observações
A ditadura civil-militar instaurada em 1964, no Brasil
Durante muito tempo era possível saber a posição política de uma pessoa no Brasil a partir da forma como ela designava este fato. Se falava em Revolução de 31 de março, já sabíamos que era alguém que apoiava os militares. Se, ao contrário, se referia ao ‘Golpe do 1° de abril’, era alguém que se opunha ao arbítrio. (Zilah Wendel Abramo)
Fado Tropical, de Chico Buarque e Ruy Guerra (peça “Calabar ou o elogio da traição”, 1973), critica a colonização portuguesa e o salazarismo, assim como a ditadura civil-militar instaurada em 1964.
https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/fado-tropical.html
Fado Tropical
“Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil,
Te deixo, consternado,
No primeiro abril.
Mas não sê tão ingrata,
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou.”
Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra
Ouça sobre a ditadura portuguesa, no século XX, e a Revolução dos cravos.
Ouça a música O bêbado e a equilibrista
https://www.letras.mus.br/joao-bosco/46527/
O Bêbado e a Equilibrista é uma composição da dupla João Bosco e Aldir Blanc que ficou conhecida pela interpretação de Elis Regina. Na memória coletiva brasileira, essa música remete ao movimento pró “Diretas Já” e à anistia política. Isso significa que – no final da década de 70 do séc. XX – a sociedade brasileira almejava livrar-se do bipartidarismo (ARENA e MDB) e das eleições indiretas, assim como devolver os direitos políticos e descriminalizar aqueles que haviam se rebelado contra a ditadura.
O bêbado é metáfora dos que sofriam os efeitos das exclusões sociais advindas de políticas públicas justificadas pela teoria da degenerescência. A equilibrista representa a classe artística que se via constantemente às voltas com a censura, durante a ditadura civil militar brasileira, período em que o governo empregava verdadeira força de guerra contra a produção artística, como se o território cultural fosse o mesmo que o geográfico, devendo ser defendido pelo exército. Os opositores da ditadura — intelectuais/artistas — foram perseguidos como acontece numa verdadeira “caça à raposa”.
Durante o Regime Civil-Militar brasileiro, o Ato Institucional nº 5 (AI-5) vigorou de 1968 a 1978, evidenciando um panorama político de repressão truculenta e de censura à arte.
O conservadorismo vigente na Era Vargas já sofrera algumas desconstruções no âmbito do comportamento (moda, gosto musical, moral e
costumes). Essas mudanças sociais se consolidaram, de certa forma, no final da década de 70, com a
aprovação da Lei do divórcio (Lei nº 6.515, de 26 de Dezembro de 1977). Mas
politicamente, a década iniciou e terminou sob as rédeas dos generais.
O Bêbado e a Equilibrista, emblemático, na MP, é um trabalho conjunto do músico (João Bosco), do letrista (Aldir Blanc) e da intérprete (Elis Regina) que apesar de coetâneos iniciaram suas carreiras em três décadas diferentes (50, 60 e 70 do séc. XX). Essa música que se tornou um hino contra a ditadura militar, num de seus versos: sonha com a volta do irmão do Henfil – faz referência ao cartunista Henrique de Sousa Filho que à época tinha um irmão, o sociólogo Betinho, em exílio político no exterior.
Em: Choram Marias/ E Clarices/No solo do Brasil, há referência à viúva de Vladimir Herzog, professor da USP e jornalista da Cultura. Vlado Herzog foi torturado até a morte (em 25/10/1975) nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, em São Paulo, após ter se apresentado ao órgão para prestar esclarecimentos sobre suas ligações e atividades criminosas.
Em
março de 1979, 15 anos após o golpe militar de 1964, João Batista Figueiredo
assume a presidência da República. Ex-chefe do Serviço Nacional de
Inteligência, o antigo SNI, Figueiredo tinha a tarefa de consolidar a abertura
política e assegurar a transição democrática. Sua primeira medida nesse sentido
foi a sanção, em 28 de agosto de 1979, da lei 6.683, que concedia anistia a
todos os que haviam cometido crimes políticos desde setembro de 1961 até aquela
data. A lei teve efeito imediato e beneficiou 2.200 pessoas, que puderam deixar
a clandestinidade ou retornar ao Brasil após exílio no exterior.
O
sociólogo Herbert José de Souza, Betinho, retornou após oito anos de exílio, em
16 de setembro de 1979. No aeroporto de Congonhas (São Paulo, SP) foi recebido
pelo irmão, o cartunista Henfil, e por vários amigos. Em entrevista à repórter
Helena de Grammont, Betinho contou que todos ficariam felizes no dia em que
anistia fosse ampla, geral e irrestrita. A reportagem foi ao ar no Fantástico
daquele dia.
Muitos
dos beneficiados pela anistia voltaram à cena política nacional se ligando aos
novos partidos políticos fundados desde novembro, depois de aprovada a lei
orgânica que extinguiu a Arena e o MDB e restabeleceu o pluripartidarismo no
país.
https://aquecendoaescrita.blogspot.com/2015/05/o-bebado-e-equilibrista-edna-domenica_16.html
REFERÊNCIAS
BLANC, Aldir e BOSCO, João. Música O bêbado e a equilibrista.
http://www.vagalume.com.br/elis-regina/o-bebado-e-a-equilibrista.html
MEROLA, Edna Domenica. Anos de Chumbo. No ano do dragão. Postmix, 2012, pp 47-49.
MEROLA, Edna Domenica. O bêbado e a equilibrista.
https://aquecendoaescrita.blogspot.com/2015/05/o-bebado-e-equilibrista-edna-domenica_16.html
NOBRE, Marlene Xavier. O silêncio da nossa casa. Lembranças e esperanças de uma mulher. Insular, 2019.
VIANA DA SILVA, Maria Bernadete . 1959, ganhos e perdas.
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